Cfr. Actos 8, 26-40
O diácono Filipe caminhava por uma das estradas mais movimentadas do mundo antigo, aquela que passando por Gaza levava ao Egipto. Ali o Espírito Santo ordenou-lhe que se aproximasse de um peregrino etíope, que regressava de Jerusalém. O Etíope era um dos que, desiludidos com a moral laxa e a adoração de muitos deuses do mundo antigo, buscava o sentido da vida na moral austera e no Deus único do Judaísmo.
“Nada de novo debaixo do sol”; no que se refere à vida humana, o nosso mundo guarda muitas semelhanças com o mundo antigo. Os que se dizem ateus ou agnósticos, na verdade o que fazem é adorar muitos falsos deuses, como o poder, o dinheiro, o multifacetado prazer e a beleza física.
Depois de provarem a náusea e o vazio, que em última análise provoca a adoração de tais deuses, precisam de alguém que lhes mostre o caminho para o Deus único.
Tal como o diácono Filipe, o Arauto de hoje, se quiser ouvir a voz do Espírito para que lhe diga onde ir a quem encontrar e que dizer, tem de colocar-se na encruzilhada dos caminhos, por onde passa a vida dos homens e mulheres do nosso tempo.
Pe. Jorge Amaro, IMC
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